A Importância de uma Consultoria na Empresa Familiar
01/03/2021
A IMPORTÂNCIA DE UMA CONSULTORIA NA EMPRESA FAMILIAR
Incrível como no Brasil se mencionamos a frase ...empresa familiar... já vem em mente no meio corporativo: “Ah! Empresa familiar é complicado”, “Vixe, empresa familiar é assim mesmo...” e por aí vai.
Temos que entender porque existe esse tipo de preconceito com empresas familiares; isso em grande parte se dá por uma questão cultural, uma vez que, empresas familiares crescem com os seus em volta (é pai, mãe, filho, irmão, sobrinho) e isso não porque eles reúnem as qualidades e prerrogativas técnicas para a função, mas sim por uma questão de afinidade, confiança, custo, etc.
Mas isso não é um problema, é uma estratégia! É lógico que uma empresa que está começando suas operações irá utilizar dos recursos familiares como força propulsora de concretização de um sonho e de um empreendimento, pois estes acreditam no idealizador fundador(es) porém, a grande questão está quando a empresa começa a crescer e exigir uma maior profissionalização. E a grande questão é essa, o empresariado deve estar atento quanto ao momento em que a empresa familiar precisa se profissionalizar, e o interessante é o seguinte:
PROFISSIONALIZAR A EMPRESA NÃO SIGNIFICA DESFAMILIZARIZAR A EMPRESA!
Profissionalizar a empresa é convidar os responsáveis por cada departamento e operação a crescer profissionalmente junto com a empresa, estudando, se formando, treinando, praticando e se desafiando!
Entretanto na maioria das vezes não é o que acontece na prática, pelo fato desses familiares serem muito próximos da alta direção cria-se uma mistura perigosa de “blindagem sanguínea na zona de conforto”, isso é um perigo para a empresa e para o futuro desse profissional que acabará extremamente desatualizado do mercado quando por ventura esse estiver nele disponível.
Assim, a melhor coisa a fazer nas empresas familiares é ter uma consultoria externa voltada à Governança Corporativa de Empresas Familiares para ajudar a empresa familiar a enxergar profissionalmente essa relação, isso porque, um profissional externo tem imparcialidade e técnicas para auxiliar os gestores à capacitação de seus líderes, alocação de talentos e até mesmo e porque não recomendar desligamento ou realocação do profissional pois sua ´recomendação será desprovida de protecionismo por mais que possa doer entre à família, pois o zelo e o bem a ser preservado é a corporação e seu profissionalismo, respeitando é claro a vontade da família e seus gestores; a arte está em administrar a balança da racionalização x emoção.
Deus abençoe a todos e bons negócios!
Autor: Lincoln Diones Martins
Imagem: Wayhome Studio
